Comentário sobre o Filme Nacional .
Violento e assustador, adjetivos que tornam o Filme Baixio das bestas (2007) uma obra prima do cinema de retomada. Ambientado em Pernambuco, em um universo de extrema miséria humana, o longa de Claúdio Assis (Amarelo Manga) mostra, em uma jornada de 80 minutos, um “mundo cão” decorrente da perda de valores morais da sociedade capitalista e individualista na qual estamos inseridos.
Estrelado por Matheus Nachtergaele no papel de “Everardo” que promove, junto a Cícero “Caio Blat”, verdadeiras orgias na casa de dona Margarida, onde vivem algumas prostitutas. O drama se entrelaça entre a vida arruaceira de Everardo e Cícero e da adolescente Auxiliadora “Mariah Teixeira” de 16 anos que explorada por seu avô/pai Heitor “Fernando Teixeira” que mostra o corpo da menina em um posto da região para ganhar dinheiro além de abusá-la sexualmente.
Auxiliadora é adorada por Cícero que a violenta em uma das cenas mais chocantes do filme. A cena incomoda pela veracidade, chega até mesmo a enojar, mas o enjôo aparece mesmo na cena em que Cícero, Everardo e outro amigo abusam da prostituta Bela “Dina Paes”. O trio chega a enfiar um pedaço de madeira na vagina e na bunda da prostituta o que nos lembra a forte cena do filme Laranja Mecânica (1971) dirigido por (Stanley Kubrick) aonde Alex e sua gangue violentam uma jovem em um Teatro da Inglaterra da década de 70. Em Baixio das Bestas a cena acontece em um antigo cinema.
Com temas completamente desconfortáveis, o filme surpreende os telespectadores. Estupro, espancamento de mulheres, masturbação, exploração de crianças e adolescentes, pedofilia e até sexo explícito, está tudo ali. De uma forma nua e crua como se fosse um Laranja Mecânica nordestino.
Com cenas chocantes e com ótimas atuações, Baixio impressiona. Assim como Amarelo Manga, o longa é para quem tem estômago forte e para pessoas que não tem medo de olhar violência na tela.
Se você está à procura de um filme reflexivo, contundente e polêmico vale a pena apreciar esta imensa critica a natureza humana.
[Trailer do filme]
Estrelado por Matheus Nachtergaele no papel de “Everardo” que promove, junto a Cícero “Caio Blat”, verdadeiras orgias na casa de dona Margarida, onde vivem algumas prostitutas. O drama se entrelaça entre a vida arruaceira de Everardo e Cícero e da adolescente Auxiliadora “Mariah Teixeira” de 16 anos que explorada por seu avô/pai Heitor “Fernando Teixeira” que mostra o corpo da menina em um posto da região para ganhar dinheiro além de abusá-la sexualmente.
Auxiliadora é adorada por Cícero que a violenta em uma das cenas mais chocantes do filme. A cena incomoda pela veracidade, chega até mesmo a enojar, mas o enjôo aparece mesmo na cena em que Cícero, Everardo e outro amigo abusam da prostituta Bela “Dina Paes”. O trio chega a enfiar um pedaço de madeira na vagina e na bunda da prostituta o que nos lembra a forte cena do filme Laranja Mecânica (1971) dirigido por (Stanley Kubrick) aonde Alex e sua gangue violentam uma jovem em um Teatro da Inglaterra da década de 70. Em Baixio das Bestas a cena acontece em um antigo cinema.
Com temas completamente desconfortáveis, o filme surpreende os telespectadores. Estupro, espancamento de mulheres, masturbação, exploração de crianças e adolescentes, pedofilia e até sexo explícito, está tudo ali. De uma forma nua e crua como se fosse um Laranja Mecânica nordestino.
Com cenas chocantes e com ótimas atuações, Baixio impressiona. Assim como Amarelo Manga, o longa é para quem tem estômago forte e para pessoas que não tem medo de olhar violência na tela.
Se você está à procura de um filme reflexivo, contundente e polêmico vale a pena apreciar esta imensa critica a natureza humana.
[Trailer do filme]
1 opiniões:
Assisti ao filme já há bastante tempo, mas lembro que fiquei realmente chocado com as cenas de violência e abuso sexual. A intenção do diretor era, de fato, enojar e incomodar o espectador. Chamar a atenção para um Brasil quase esquecido.
Pode ser que 'baixio das bestas' seja extremamente radical na sua visão da sociedade. Mas quanto a isso, o cineasta dá sua opinião por meio do personagem de Matheus Nachtergaele, que diz: "o bom do cinema é que nele a gente pode tudo".
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