terça-feira, 30 de junho de 2009

Não Perca! CURSOS DE EXTENSÃO FAMA

A Faculdade Atenas Maranhense – FAMA – esta oferecendo mais de 80 cursos de extensão nas Áreas de Artes, Educação, Gestão, Informática e Saúde a um preço simbólico de R$ 15.00. As inscrições começam dia 01/07.

Neste mês de julho, a FAMA inicia os Cursos de Extensão para a comunidade acadêmica e sociedade em geral. Ao todo, mais de 80 cursos serão oferecidos nas Áreas de Artes, Educação, Gestão, Informática e Saúde. Os cursos têm carga horária de 12h/a e contam com certificação. As inscrições começam a partir do dia 01/07 e podem ser feitas na Central de Atendimento (piso I), da própria faculdade, com o pagamento da taxa de inscrição de R$ 15, 00.

Serviço: Cursos de extensão da FAMA

Quando: As inscrições começam dia 01/07

Quanto: R$ 15.00

Onde: Central de Atendimento (piso I), da FAMA

[Clique aqui e veja a lista de cursos oferecidos]



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Os sangue sugas de Michael

Milhões de pessoas chorando pela morte de Michael Jackson, milhões que, em muitos casos, nem chegaram a conhecer pessoalmente o ícone do pop, mas que o amavam acima de qualquer coisa.

No Brasil, um jovem tatuou sua imagem três vezes pelo corpo, gastou mais de cinco mil dólares para vê-lo em sua ultima turnê. Tamanha paixão, tanto carinho e admiração pelo jovem que morreu cedo, mas que deixou seu legado para os seus fãs.

Deixou aquilo que chamava de imortalidade. Michael dizia que seu trabalho iria ficar, porque um trabalho feito com arte, mas acima de tudo com todo esforço, fica para sempre, e ficou, basta ver pelos cantos do mundo.

Os fãs, esses sim, deveriam desfrutar de toda a herança de Michael Jackson, nada mais justo do que dar aos que realmente o amaram e o construíram e não a um grupo de sangue sungas que mal esperaram a morte do rei para meter a mão nos seus bolsos.


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segunda-feira, 29 de junho de 2009

A decisão fajuta do Supremo

Diploma de Jornalismo no Brasil – Oito votos a um. Esse foi o placar humilhante que os jornalistas brasileiros sofreram dia 17 de junho, um dia que vai ficar marcado por muitos como o atentado a seriedade de fazer notícia no país.

São Luis – Na capital, pouco se foi feito para mudar este quadro, enquanto, em muitas outras cidades, milhares de estudantes e jornalistas foram às ruas mostrar para a população o erro que o Supremo cometeu, aqui ficamos estarrecidos, paralisados com tal decisão.

Na UFMA – Na semana passada, algumas pessoas decidiram discutir o assunto no anfiteatro de comunicação. Muito se falou, professores novos da UFMA falaram, discursaram de maneira linda, alguns alunos pensaram em uma conferência de comunicação para se discutir o problema. Em geral, muitos presentes deram ideias mirabolantes para que se fosse feito algo. Mas ao final de tudo o que se percebeu foi que muito se fala e nada se faz, e assim vamos continuando com o jornalismo amador do nosso estado, onde nunca se precisou de um diploma de jornalismo para exercer essa profissão.

A ideia por traz da decisão fajuta – Como se tem percebido, ao longo dos anos, principalmente no governo Lula, a – imprensa-mídia-jornalismo – tem escancarado as portas do Congresso Nacional com denúncias de irregularidades cometidas por centenas de políticos corruptos. Com a imprensa, se descobriu o mensalão. Com ela em cima, várias CPIs tem sido abertas o que fez – quando não deu em pizza – com que vários políticos da banda podre tenham se sujado e algumas vezes renunciado aos seus respectivos cargos. Agora foi a hora desses mesmos políticos cansados dessa invasão de privacidade tomar uma decisão, afinal no Brasil o povo tem que ser apenas a plateia de um grande espetáculo grotesco chamado Brasília, e a imprensa tem atrapalhado esse circo.


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sexta-feira, 26 de junho de 2009

Da atual (in)comunicação para um caminho de difusão

Está surgindo, diante de nossos olhos, um novo paradigma em meio às tendências de comunicação pelo globo. O modelo denominado de comunicação compartilhada promete, nas próximas décadas, mudar o rumo da atual comunicação de massa. A interatividade desse novo exemplo traz consigo um conceito construído e amadurecido por diversos grupos, instituições e movimentos sociais marcados pela luta da diversidade e democracia da comunicação. Segundo o jornalista e sociólogo Ignacio Ramonet, autor de a Post-Télévision; Guerres du XXI e siècle, - inédito no Brasil –, durante muito tempo a comunicação foi algo que libertava, porque significava difusão do saber, do conhecimento e da razão contra as superstições e obscurantismos. Agora, cada vez mais, nas mãos de grupos econômicos planetários e de empresas globais, ela exerce uma espécie de tirania que faz com que o pluralismo, a independência e a democracia estejam em crise.

Se contrapondo a esta atual situação, a comunicação compartilhada supõe o desafio de democratizar os conhecimentos e as ferramentas para a comunicação, gerar espaços para a articulação e garantir o livre fluxo de informação, circulação e a difusão de conhecimentos.

Para isso, adventos de ferramentas como blogs, twitters, podcasting, sites como o YouTube, Orkut ou até mesmo o MSN permitem, em teoria, que qualquer ser humano seja um fabricante de conteúdos informativos. Além disso, o público — em especial as novas gerações — vai, aos poucos, abandonando os mega conglomerados de comunicação, ocasionando em uma procura crescente por conteúdos cada vez mais marcados pela variedade. Essa multiplicação de emissores tem se tornado um antídoto contra o monopólio das comunicações mundiais, o que faz com que a tarefa principal das mídias livres seja cumprida.

No Brasil, a comunicação compartilhada começou a ser discutida na 1ª edição do Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, em 2002 e de lá pra cá vários avanços conseguiram ser realizados. No âmbito acadêmico, o aumento da reflexão sobre os serviços públicos de comunicação, em particular na televisão e rádio, tem aberto discussões para fóruns e debates que visam a partir dessa comunicação ter uma apropriada “ampliação de vozes”.

Para Ramonet, “os meios privados tem começado a se tocar que o poder foi reduzido e que agora diante da crise o poder midiático também está debilitado perante os novos meios que aparecem a cada dia. Ou seja, os meios que eram tão dominantes antes, hoje estão dominando menos”.

Com isso, o fortalecimento das mídias livres, a partir da comunicação compartilhada, tem criado novos desafios como ampliar o alcance para se chegar a setores que ainda não tomaram contato com essa nova realidade. E, acima de tudo, persistir com resistência à lógica da comunicação-mercado gerida e controlada pelos conglomerados que a todo instante se contrapõem à troca solidária, social, cultural e política de informações para uma verdadeira difusão de conhecimentos.


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