domingo, 30 de novembro de 2008

Amazon tech em São Luís e Maranhão contra Amazônia


Terminou na noite deste sábado em São Luís o forúm Amazon tech “educação e inovação pela sustentabilidade”, realizado simultaneamente no Centro De Conveções e Multicenter Sebrae da capital.

O evento que reuniu cerca de 40 mil pessoas, nos 5 dias de programação, tinha como principal objetivo ser uma ampla mostra com inovações tecnológicas, difusão de conhecimentos científicos e empreendedorismo sobre a Amazônia, com a possibilidade de gerar negócios sustentáveis.

No forum “que foi de graça, inscrições pela internet” foram realizadas dezenas de oficinas, workshops, palestras e mini-cursos, para os participantes. O evento estava impecavél, diante de uma bela organização, e uma ótima infra-estrutura o evento foi para a história, assim como o nosso estado está indo em termos de destruição da Amazônia, a mesma Amazônia que foi tão bem mostrada no Forúm.

Enquanto milhares de pessoas aproveitavam um tempinho em sua agenda para ir prestigiar o evento, o Maranhão “evoluia” no desmatamento da nossa floresta legal, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), divulgados nesta sexta-feira, 28, o nosso tão glorioso estado perdeu uma área de 1085 km² de florestas entre agosto de 2007 e julho de 2008, o que representa um aumento de 77% a mais que a devastação registrada no período anterior, quando o INPE mediu 613 km² de matas maranhenses derrubadas.

De acordo com o ministro do Meio Ambinete, Carlos Minc, o principal resultante para tal retrocesso, está no avanço da soja e o carvão com as siderúrgicas, do estado.

Em meio à tragédia que esta acontecendo em Santa Catarina “114 mortos, e milhares de desabrigados” também decorrente dos maus tratos a Amazônia, aqui em São Luís, pessoas discutem sobre o uso de recursos naturais e sustentabilidade na Amazônia, e a oeste do nosso estado, tanto no noroeste quanto no sudoeste, a preocupação é uma boa colheita da soja e o maior número possível de carvão para alimentar as siderurgias.


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sábado, 29 de novembro de 2008

“Neo” terroristas do mundo


O que está acontecendo hoje no mundo é muito estranho, por um lado temos os EUA, grande potência econômia que durante muito tempo figurou como o grande líder mundial, em termos econômicos e ibélico que com todo o seu poderio e individualismo humano, fez com que se concretizasse o ódio do povo Oriental pelo do Ocidente.

Hoje estamos à beira de uma mudança neste cenário, a China cresce a passos de avestruz junto à Índia, que hoje é considerada um dos grandes países emergentes do novo bloco econômico. (composto por: Brasil, China, Russia, e Índia) Ambas desenvolvem-se a um motor de 8% ao ano, o que as tornam grandes influências politicas e econômicas para o fortalecimento de uma nova política mundial.

Estes ataques a Índia são apenas reflexo de um novo mundo, o mundo que está mais descentralizado politicamente, mas que consigo trás grandes riscos e incertezas para a população mundial, pois, com todo este desenvolvimento em zonas consideradas instáveis, avaliando que a China possui um partido Comunista que há muito tempo está no poder e não pretende abrir mão do regime tão cedo, e a Russia onde mesmo com o voto direto criado no ínicio dos anos 90 sabemos quem realmente manda.

Com toda esta problemática sobram ainda dois países, o Brasil e a Índia, os dois com democracias “consolidadas”.

No Brasil, enfrentamos grandes problemas estruturais e morais “corrupção, pobreza, falta de infra-estrutura, criminalidade” na Índia temos agora este terrorismo que parece a cada dia se agravar, aqui vivemos uma guerra particular que também parece não ter fim, olhamos para os lados e percebemos que os governantes não se preocupam muito com o que está acontecendo, preocupam-se apenas em crescer economicamente para que continuem nadando em rios de dinheiro.

Analisando esta conjutura política e econômica, podemos concluir que com esta crise financeira, este terrorismo e toda esta mudança de poder no cenário mundial, e o sofrimento dos Ocidentais por conta dos ataques terroristas de “fundamentalistas” do Oriente, fica a certeza de que os EUA destruiu tudo, afinal de contas a atual crise globalizada é o começo de uma grande mudança na economia global, com transferência de renda do Ocidente para o Oriente e enfraquecimento do dólar, que acarretará numa disputa acirrada para a consolidação de um novo império, o que possivelmente irá transformar os EUA, nos próximos “neo” terroristas do mundo.


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Aqui se faz, aqui se paga

Há um tempo, no auge do furacão Katrina nos EUA, comentei com alguns amigos que toda ação tem como contrapartida uma reação, e tomei, por exemplo, o protocolo de kioto, que se constitui no protocolo de um tratado internacional com compromissos mais rígidos para a redução da emissão dos gases que provocam o efeito estufa. Não levando a sério o tratado, os EUA foi um dos únicos países que não asssinou o protocolo, isso no governo do até então presidente George W Bush.

Bush afirmou que não poderia assinar o protocolo, pois, com a diminuição da produção de gases pelas indústrias Norte Americanas, a economia iria sofrer grandes quedas, então, logo, o tratado não era viavél economicamente para os EUA.

Alguns anos depois do “NÃO” de Bush, ocorreu um dos piores furacões da história dos Estados Unidos, o furacão acabou com Nova Orleans, cerca de 400 mil pessoas perderam suas casas, centenas de pessoas morreram, e calculou-se um prejuízo de mais de U$$ 12 bilhões de dolares para o governo Norte-Americano.

Atualmente no Brasil, passamos por algo semelhante em Santa Catarina, "ou seria Santa Katrina", as enchentes que estão arrasando o estado não eram ímprevisiveis, a organização SOS Mata Atlântica que fez um estudo sobre as florestas mais ameaçadas do país de 2000 a 2005, mostrou o estado de Santa Catarina como campeão de desmatamento no período, suprimindo 45.530 hectares de Mata Atlântica.

Assim como em Nova Orleans, Santa Catarina teve ações da mão de Deus e da mão do homem. O homem, com sua “ação”, que em momento algum pensou na natureza, no quanto ela poderia se rebelar. Devastou, deflagrou, dizimou e não se deu conta que a mão de Deus é maior que a nossa e que sua “reação” a "ação" do homem, nos mostra que aqui se faz, aqui se paga.


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sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Criação da Oi-BrT

Presidente Lula assinou nesta ultima quinta-feira, 27, um decreto para a criação da Oi-BrT. A assinatura do presidente era esperada e adiada desde 2005 em virtude dos desdobramentos políticos e policiais do negócio. A assinatura viabilizou a compra da Brasil Telecom, a terceira maior empresa de telefonia fixa do país, pela Oi, a vice-líder do setor em vendas. Juntas, as duas vão faturar por ano 29 bilhões de reais, formando a terceira maior geradora de caixa do setor privado nacional atrás apenas da Vale e da Gerdau.

Esta fusão a meu ver é de suma impotância para o mercado brasileiro, afinal de contas fica exposto a grande preocupação do governo em fortalecer as empresas nacionais, tendo em vista que semana passada foi anunciado a compra da Nossa Caixa, o banco estatal paulista, pelo Banco do Brasil, a medida foi feita, para o “BB” voltar a ser o maior banco nacional, posto tomado pela recente fusão do Itaú com o Unibanco.

Caso não fosse assinado o decreto da fusão, possivelmente a Oi “marca fantasia da Telemar” e Brasil Telecom, não teriam forças para concorrer no mercado de telefonia, e continuaríamos nas mãos de empresas internacionais, que hoje se divide quase exclusivamente entre o bilionário mexicano Carlos Slim, que controla a Claro e a Embratel, e a espanhola Telefónica, dona da operadora de mesmo nome. Com a criação da Oi-Brt abre-se uma porta para que o Brasil entre na competição global de serviços na área de telecomunicações.

A baixo confira as líderes no mercado de telefonia do país.


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