Preconceito e segregação no Mateus na Cohama

Um grupo de estudantes portadores de necessidades especiais, da Escola João Mohana, no Vinhais, foi impedido de entrar na loja do Mateus Supermercados, na ultima quinta-feira (22), mesmo acompanhado de pais e professores.
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A proibição foi imposta pelo gerente operacional da loja, identificado por Eduardo, e pela assessora de Marketing, de nome Natália, segundo contaram os acompanhantes. Alegação: era proibida a entrada de crianças na loja. O caso já foi levado á Promotoria da Infância e da Juventude.
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O grupo de estudantes foi acompanhado ao Mateus por professores e técnicos da escola - fisioterapeutas, enfermeiros, psicólogos - preparados para atendê-las diante de qualquer dificuldade.
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Os alunos também estavam acompanhados dos pais e responsáveis. “Por ironia, iríamos mostrar, na prática, como é importante a inclusão social do aluno com necessidades especiais e a importância do acesso aos locais públicos”, explicou a fisioterapeuta Denise Cavalcante. Entre os alunos, haviam dois cadeirantes, destratados pelos funcionários da loja.
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Revoltados com o tratamento inadequado da direção do Mateus Supermercados, os pais ainda tentaram argumentar, mas nada puderam fazer diante da intolerância dos dois diretores. “Nós chegamos a entrar, ma fomos convidados a nos retirarmos. Muitos pais foram embora revoltados, no sol quente, com suas crianças”, contou Denise.
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Logo depois, para minimizar o caso, a direção do Mateus tentou se desculpar com a Secretaria de Educação do Estado. Já era tarde. Um típico exemplo de covardia, preconceito e segregação social…
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Fonte: Blog do Marco D´eça