sexta-feira, 10 de abril de 2009

A burguesia também sofre

A tão lendária reabertura do pub Chez Moi chegou ao fim nesta quinta-feira, 09 de abril. Dia histórico, com uma grande chuva que parecia anunciar um dilúvio na capital maranhense.

A [re]abertura do estabelecimento ao público estava prevista para as 22hrs, mas muito antes do horário marcado, os “ilustres” frequentadores do pub mais famoso da ilha já se aglomeravam por bares ao redor, becos e lugares improvisados esperando a chuva passar e o horário marcado chegar.

Por todos os lados do reviver, respirava-se Chez Moi, pessoas faziam questão de – como muitas, estavam de ônibus e até mesmo quem ia de carro, levando em conta que o estacionamento do projeto reviver é longe do pub – se molhar para chegar o mais rápido possível ao local.

As horas passavam e a abertura parecia estar mais próxima, apenas alguns minutos, e a um preço de R$15 reais [inteira] e R$7.50 [meia] todos que estavam do lado de fora, bem em frente ao local poderiam entrar e desfrutar do novo lugar e novo ambiente do pub.

Chuva caindo, o povo se aglomerando na frente do local, dezenas de pessoas, a maioria filhinhos de papai à procura de um divertimento em plena quinta-feira [cansados de cinema Box], todos já molhados, e a porta do local permanecia fechada.

Já se passavam das 22h, horário marcado para a tão festejada reabertura e o que se percebe é que aqueles que passaram à tarde todinha se preparando para o evento, estão completamente encharcados.

O brilho do evento já não estava mais tão lúcido, o desespero para chegar mais cedo e ser o primeiro a adentrar o local já não era mais a grande preocupação dos que achavam que – como estava chovendo – o dono pub se preocuparia em colocá-los logo para dentro, afinal de contas, o consumidor sempre tem razão. Mas não foi isso o que aconteceu.

O desrespeito com os que fazem o sucesso do Chez Moi fez o momento da reabertura do pub se tornar um momento deprimente.

A consideração – do dono do pub – para com seu público foi testada nesta quinta-feira, e o que se percebeu foi que a burguesia sofreu para se divertir, e o dono genuinamente não merece o público fiel que permaneceu por horas a fio – na intensa chuva de ontem – para desfrutar do novo Chez Moi.

3 opiniões:

Ricardo Sanchez disse...

Foi quinta-feira, no caso ontem, que ocorreu o desrespeito de Samuel para com o público que penou quase 2 horas do lado de fora no meio de dilúvio. Eu só consegui entrar por que ganhei cortesia de uma das bandas.

Frank Lima disse...

valeu Ricardo, obrigado pelo toque!

Liliam Freitas disse...

Rapaz, coisa não de uma província, mas de provincinhos. Ainda bem que não fui mas não achei bom. Quem desrespeita a burguesia desrespeita qualquer um. Mas o último desse post ficou bom. Até parecer meu sobrinho de 6 anos, rs