sábado, 20 de dezembro de 2008

Política e Televisão = Desinformação

Com o desenvolvimento dos meios de comunicação de massa ao longo do século passado, o papel da política mudou radicalmente.

No início, com o surgimento do cinema e do rádio, vários políticos chegaram à conclusão que ambos poderiam ser bons instrumentos de propaganda, com isso ícones na política foram formados.

Logo em seguida foi à vez da televisão, que revolucionou a percepção de mundo, em especial do mundo social e político.

Ocupando cada vez mais uma posição destacada na vida de seus espectadores como fonte de informação, a televisão assume hoje um papel importantíssimo no cenário político do nosso país, a partir dela, a política se legitima como sendo uma atividade pública.

Pensar neste papel político da televisão brasileira é pensar sobre o desenvolvimento da competência dos cidadãos para o funcionamento de uma atual democracia, pois a política e a televisão afirmam-se como dois poderosos discursos marcados pela passionalidade da argumentação e da persuasão através do caráter da comunicação política.

A televisão tem como papel ampliar o acesso aos agentes políticos e aos seus discursos, que ficam expostos, de forma mais permanente, aos olhos do grande publico, isto é, a exposição de suas falhas, vacilações e equívocos.

Assim como a sociedade, a imprensa também fiscaliza os políticos, e colabora muitas vezes na solução de impasses, ao investigar e a trazer a tona problemas postos de lado muitas vezes pelo governo o que torna os meios de Comunicação como os principais responsáveis pelas percepções populares dos principais eventos e temas da política. E essas percepções são medidas pelo poder de influência da mídia, principalmente a TV.

Tal influência da uma noção de espetáculo atribuído à política e a televisão, que está determinada pela singularidade e poder do discurso político e do discurso televisivo, ambos em busca de apoio e aprovação: votos ou pontos.

Mas o que infelizmente acontece no nosso país é que, este discurso político e televisivo é atrelado a um poder autocrático, subordinado hoje apenas aos interesses particulares de alguns empresários e políticos, o que torna a televisão um meio corrompido para uma real busca de um modo democrático, ético e justo para uma gestão de sociedade.

1 opiniões:

Vinicius Braga disse...

E viva o quarto poder!! \o/
(Tom de ironia obviamente...)